A gente sabe que, hoje em dia, com o marketing digital, a sua empresa pode brigar com as grandes do seu nicho, independentemente do tamanho dela. Para isso, precisa ter um produto/serviço de qualidade a preço competitivo, uma experiência de compra que encante o cliente em todas as interações e, principalmente, saber como promover tudo isso no mundo online. Porque não bastar investir de qualquer jeito em marketing digital, é preciso pensar estrategicamente, combinando uma série de fatores e caminhos.
Por algum tempo, os anúncios pagos foram vistos como um caminho tortuoso, e o conteúdo como a direção certa a ser tomada. E veja bem: o conteúdo continua sendo a principal moeda de troca do marketing digital, e importantíssimo para que a sua marca ganhe relevância, mas é preciso admitir que a mídia de performance também tem suas vantagens, e não pode ser deixada de lado. Uma combinação dos dois é o melhor caminho!
É preciso explorar todas as vertentes do marketing digital, principalmente porque ele nos oferece a possibilidade de medir a performance de praticamente tudo. Saber usar isso estrategicamente é garantia de resultados extraordinários.
Mas antes de conhecer as métricas que podem nos ajudar, que tal entender o que é exatamente mídia de performance? Siga com a gente!
O que é mídia de performance?
Você já deve imaginar que esse conceito está relacionado com anúncios pagos… E como tudo em marketing digital (pelo menos aquilo feito com excelência) envolve estratégia, não basta sair pagando anúncio por aí. Será dinheiro jogado fora, e investir sem ter o mínimo de retorno garantido é algo que não podemos fazer de jeito nenhum.
Na mídia de performance, os anúncios não são negociados e pagos por um valor fechado, mas por uma quantia variável, que depende do desempenho deles, ou seja, da performance.
Há várias formas de medir a performance de um anúncio, e nós veremos isso com mais detalhes abaixo. O preço dele pode ser determinado pela quantidade de vezes em que aparece em um site ou pelo número de cliques que recebeu, por exemplo. E claro que ter essas informações traz inúmeras vantagens para a sua estratégia de marketing digital. Vamos conhecer quais são elas?
Vantagens da mídia de performance
A principal vantagem da mídia de performance é poder mensurar de forma precisa os resultados, diferentemente de um anúncio em uma revista, por exemplo, por meio do qual você nunca saberá quantas empresas exatamente atingiu e quantas chegaram efetivamente ao seu produto. Com esses detalhes em mãos, você consegue diminuir o investimento em uma campanha ou anúncio que não está se saindo muito bem ou investir mais em uma estratégia que está gerando resultados.
Outra vantagem da mídia de performance: a segmentação! Nos anúncios pagos, há a possibilidade de você definir que público vai recebê-los, filtrando por faixa etária, escolaridade, profissão e até palavra-chave, no caso das buscas pagas, que fazem uma combinação perfeita com as buscas orgânicas. Olha a dobradinha de conteúdo e anúncios aí de novo!
Principais métricas da mídia de performance
Agora que já entendemos o que é mídia de performance e algumas de suas vantagens, que tal conhecer as métricas mais usadas para medir a efetividade de um anúncio e, consequentemente, definir seu preço final? Vamos a elas!
Impressões
Essa métrica indica quantas vezes o seu anúncio apareceu para as pessoas. Com ela, você consegue medir o alcance da sua estratégia.
Taxa de cliques (CTR ou Click To Rate)
Essa métrica é bem importante, pois mostra quantas vezes clicaram em um anúncio após a sua exibição. Ou seja, você consegue identificar se ele está chamando a atenção, se é preciso mudar o texto, ou se a segmentação está bem delimitada. Para calcular essa taxa, divide-se o número de cliques pelo número de visualizações, e depois multiplica por 100, para se chegar a uma porcentagem.
Custo por Clique (CPC)
Você já deve estar se perguntando qual a diferença dessa métrica para a anterior. E a resposta é que CPC, ao invés de calcular a taxa de cliques, calcula o valor médio por clique, e a conta para se chegar a ele é: custo total da campanha dividido pelo total de cliques. Essa é a forma de calcular o valor de um anúncio no Google Ads e nas redes sociais, por exemplo. Você paga por clique!
Custo por Lead (CPL)
Temos métricas para acompanhar todas as etapas do funil de vendas. Depois do clique, o usuário pode se tornar um lead. Para isso, precisa fornecer algum dado, alimentando a sua base, para que você continue a acompanhá-lo na jornada de compra. O CPL mede exatamente o custo necessário para a conquista desse lead. O cálculo é o valor investido dividido pelo número de leads conquistados. Se o número está baixo, talvez o seu conteúdo não esteja tão interessante e/ou relevante.
Custo de Aquisição do Cliente (CPA)
Quer medir o resultado de uma campanha com foco em vendas? Então, essa é a métrica! Com ela, identificamos o índice de conversão, ou seja, quantos leads se tornaram clientes, e, assim, chegamos a mais uma etapa do funil de vendas. Para calcular, divide-se o investimento em marketing e em vendas pelo número de vendas. É um importantíssimo guia para que você mude de estratégia, caso não esteja alcançando os resultados pretendidos.
Custo por Mil Impressões (CPM)
Aqui, você faz um pacote, pagando por mil impressões de um anúncio, ou seja, é definido um valor específico para cada mil vezes que a sua campanha aparece para as pessoas. Claro que, da mesma maneira, dá para fazer outros cálculos, como o tempo que essas mil impressões levaram para ser alcançadas e o valor do clique.
Retorno sobe o Investimento (ROI)
Por último, mas não temos importante, temos o ROI. Com essa métrica, você consegue avaliar se o seu investimento em uma campanha, evento ou em algum anúncio específico está dando o retorno esperado. A conta é a seguinte: o retorno que você teve (receita) menos o investimento feito (custo). Depois, divide-se esse valor pelo investimento feito (custo) e multiplica-se por 100, chegando a uma porcentagem. Essa métrica tem inúmeras vantagens!